Pelo rosto inchado, olhos vermelhos e baixos e fala incognitível, Mara o sentenciou como drogado. Era seu filho, Flávio, que chegou em casa por volta das 3 da manhã em casa. O dialogo entre ambos não se deu. Tanto pela fala de Flávio quanto pela raiva de Mara. O filho de 27 anos ainda tentava alguma forma de comunicação, apoiou com os braços seu corpo no ombro da mãe. Tentava um contato com o olhar dela, porém a tontura e a visão embaçada impediram-no. Mara intransigente a situação empurrou o corpo magro de 1,76 do filho ao sofá. Flávio sem força foi levado, depois de um tropeço na mesa de centro que lhe causou leve luxação no joelho.
Era uma terça de carnaval, o rapaz com mais dois amigos, Francisco Maria da Costa, vulgo Candiru, e Marcio Dentinho, saíram por volta das 7 da noite para o bloco de carnaval conhecido como “Vai quem quer”. Ao chegarem à festa Flávio cheirou cocaína, fumou maconha e bebeu pouco.
Depois da festa os amigos tomaram rumos diferentes. Próximo a sua casa, Flávio era esperado. Pelas costas foi acertado na cabeça por um porrete. A arma revestida de sal grosso impediu a exposição da hemorragia. Era o desfeche de briga antiga. Flávio teve uma hemorragia interna crânio-encefálica, morreu minutos depois de cair no sofá.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
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2 comentários:
gostei do detalhe do sal e da reviravolta final!
o que foi verdade?
O bruto do acontecimento, ficcionei só algumas ações das personagens, mas os principais acontecimentos não.
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